Batismo Infantil e a Graça de deus

21-06-2012 22:10

 

Batismo Infantil e a Graça de Deus

 
embora nossas crianças pequenas não entendam essas coisas, não podemos excluí-las do batismo, pois como elas são participantes da condenação em Adão sem o conhecimento delas, assim também elas recebem a graça em Cristo.
Essa passagem, extraída do documento Forma para a Administração do Batismo [Form for the Administration of Baptism], usado nas igrejas Reformados, resume muito bem o que desejamos mostrar aqui, isto é, que o batismo infantil é uma parte e uma parcela da doutrina da graça soberana, e que uma negação do batismo infantil é essencialmente uma negação da graça soberana, irresistível e eficaz.
O argumento da Forma para a Administração do Batismo está baseado na verdade de que os infantes podem e são salvos por Deus (Salmos 139:13; Jeremias 1:5; Lucas 1:15; Marcos 10:13-16). Se podem ser salvos, eles também podem receber o batismo como o sinal da salvação. Dizer que eles não podem ter o sinal, quando podem ter a salvação ao qual o sinal aponta é, no mínimo, inconsistente.
Um batista argumentará, contudo, que uma pessoa deve dar evidência de ter a salvação antes de ela poder receber o sinal. Ele insistirá, portanto, que a fé deve preceder o batismo com água. Assim, ele diz, a água do batismo deve ser administrada somente aos crentes. O fundamento do ensinamento batista é, portanto, a idéia de que a fé deve preceder o batismo com água.
Esse ensino é baseado numa interpretação incorreta de Marcos 16:15,16. Esses versículos, contudo, não dizem que a fé deve preceder o batismo. Nem alguma outra passagem da Escritura o diz. O argumento de que essa é a ordem da passagem não é um argumento de forma alguma. É verdade que a fé é mencionada antes do batismo em Marcos 16:15,16. Essa ordem é importante. Mas isso não prova que a ordem é uma ordem temporal, isto é, a fé primeiro, então o batismo. A passagem não diz: 'Aquele que crer e então for batizado será salvo'. Os batistas assumem que a passagem diz 'então' quando ela não o diz. A ordem em Marcos 16:15-16 é simplesmente uma de prioridade, isto é, que a fé émais importante que o batismo, algo que todos crêem.
Seguindo a linha de raciocínio batista, alguém poderá da mesma forma provar facilmente, a partir de 2 Pedro 1:10, que o chamado vem antes da eleição, pois ele é mencionado primeiro. De fato, seguindo a linha de raciocínio batista, a ordem em Marcos 16:15-16 seria primeiro fé, então batismo com água, então salvação; uma ordem que nenhum batista poderia aceitar. Portanto, Marcos 16:15-16 prova que a fé, o batismo e a salvação estão todos mui relacionados uns com os outros.
O ponto principal da Forma para a Administração do Batismo, contudo, é que os infantes são salvos “sem o conhecimento deles.” Assim, a Forma conecta o batismo infantil com a graça soberana.
Que os infantes são salvos sem o conhecimento deles é auto-evidente. Mas isso significa que não há outra forma de um infante ser salvo, a não ser pela graça soberana. Ele não pode responder ao evangelho, exercer a fé salvadora, fazer qualquer decisão, ou quaisquer obras, e deve, portanto, ser salvo unicamente pela graça soberana de Deus. A salvação infantil, portanto, é uma poderosa demonstração da salvação pela graça somente.
E mais, a salvação dos infantes demonstra o que é verdade para todo aquele a quem Deus salva. Nós devemos nos tornar como crianças pequenas para entrarmos no reino dos céus, isto é, devemos ser salvos da mesma forma que uma criança pequena é salva, sem ter feito nada para ser salvo.
Muitos batistas crêem nisso. Sustentando as doutrinas da graça e crendo na soberania de Deus na salvação, eles insistem, como nós, que Deus sempre é o primeiro na obra da salvação. A fé, portanto, não é algo que precede a salvação, mas ela mesma é parte do dom da salvação (Efésios 2:8-10). Ela não é algo que produzimos para sermos salvos, mas algo que Deus nos dá ao nos salvar.
Todavia, os mesmos batistas que insistem que a fé não pode preceder a salvação, dizem que ela deve preceder o sinal da salvação. Quão inconsistente! O sinal não deveria corresponder à realidade? Se não é necessário ter fé antes de Deus começar a nos salvar, então o sinal deve ser assim também. O batismo infantil faz isso!
A verdade é, certamente, que ninguém é salvo porque ele primeiro creu no Evangelho. Ele é salvo através do crer, mas não após o crer. Isso faria a fé ser uma obra e seria uma negação da salvação pela graça somente. Quando cremos em Cristo é porque Deus já começou sua obra de salvação em nós. Todavia, até mesmo aqueles batistas que crêem na salvação pela graça dizem que o recebimento do sinal da salvação por uma pessoa depende de sua fé! Ele pode receber a salvação “sem o seu conhecimento,” isto é, antes de ser capaz de responder e enquanto ainda está morto no pecado, mas ele não pode receber o sinal dessa salvação da mesma forma [ou seja, sem conhecimento].
Não negamos, certamente, que algumas vezes o batismo com água venha após a fé. No caso de conversões de adultos é geralmente assim (mas mesmo então isso marca o fato de que eles entraram no reino como crianças pequenas). Estamos apenas dizendo que isso não é necessariamente assim. A própria idéia de que a pessoa deve crer antes de receber o sinal da salvação e antes de entrar na salvação é implicitamente arminiana — uma negação da salvação pela graça. Isso deveria ser claro para qualquer um que entenda as doutrinas da graça.
Isso é ainda mais claro quando entendemos que a água do batismo é somente o sinal do batismo. O batismo real é o lavar dos pecados pelo sangue de Jesus Cristo (Romanos 6:3, Colossenses 2:12, Tito 3:5). O batismo real não é algo que depende do nosso crer, e nem da nossa resposta, mas ele é “sem o nosso conhecimento.” De fato, ele já foi realizado principalmente na cruz, muito antes de nascermos (Romanos 5:8). Quão apropriado é que o sinal deva se igualar com a realidade nesse ponto.
Não somente isso, mas recebemos realmente o batismo verdadeiro, o lavar dos nossos pecados, tão logo nascemos de novo na família de Deus. Ao mesmo tempo somos ainda 'infantes' no entendimento e obediência (Hebreus 5:12-14). É tão estranho, então, que devamos receber o sinal do batismo no mesmo tempo do nosso primeiro nascimento e quando ainda somos infantes?
O batismo como o sinal da salvação deve refletir o caráter dessa salvação, especialmente seu caráter livre e gracioso. Ele faz isso de uma forma muito maravilhosa e bela quando os infantes são batizados. De fato, é nossa convicção que somente o ensino do batismo infantil se encaixa com as doutrinas da graça e com a verdade de que a salvação é pela graça somente sem as obras. Que belo retrato da salvação pela graça soberana quando um pequeno infante, nem mesmo ciente do que lhe está acontecendo, recebe o sinal da graça e da salvação de Deus através do sangue de Jesus! Assim como o infante recebe a salvação “sem o seu conhecimento,” assim ele também recebe o batismo como o sinal dessa salvação “sem o seu conhecimento.”
Tudo isso é a razão pela qual Marcos 10:13-16 é algumas vezes usado como uma prova para o batismo infantil, embora a passagem não mencione o batismo de forma alguma. As crianças que foram trazidas para Jesus eram infantes (a palavra grega mostra isso, assim como o fato de que elas foram 'trazidas'). E, sem nem mesmo a possibilidade de qualquer tipo de resposta de fé da parte deles, Jesus lhes concede a salvação; pois o que mais isso poderia significar, ser trazido até ele, ser recebido por ele, ser abençoado por ele, senão ser salvo por ele? O argumento, portanto, é que, visto que esses infantes receberam salvação dele, o sinal da mesma salvação não deve lhes ser negado. Como ele poderia ser negado?
A Confissão de Fé Belga usa esse mesmo argumento (Artigo 34): “Cristo, de fato, derramou seu sangue para lavar, igualmente, as crianças dos fiéis e os adultos. Por isso, elas devem receber o sinal e o sacramento da obra que Cristo fez por elas.”
Quando um infante é batizado, portanto, isso deve ser sobre algum outro fundamento que não a sua reposta de fé às promessas do Evangelho. Ele é incapaz de tal reposta. Ele deve, de fato, ser batizado simplesmente sobre o fundamento da promessa de Deus de ser o Deus do seu povo e dos filhos deles (Gênesis 17:7, Atos 2:39). Por causa dessa promessa de Deus, podemos esperar uma resposta de fé nele mais tarde na vida da criança, mas nem a salvação, nem o sinal dessa salvação, dependem da resposta dela.
Essa promessa não significa que todo infante batizado será salvo. Nem é a esperança vã da salvação de todos os seus filhos que faz os pais crentes batizarem os seus filhos. O fundamento para o batismo infantil é a PROMESSA de Deus, feita aos crentes, de que ele será o Deus deles e o Deus dos filhos deles (Gênesis 17:7, Atos 2:39). Pais crentes, portanto, esperam que Deus reúna seus eleitos dentre os seus filhos e batizam os seus filhos na esperança certa de que o Deus que prometeu também cumprirá.
Mas por que todas as nossas crianças devem ser batizadas, quando sabemos que nem todas serão salvas? Pela mesma razão de pregarmos o evangelho para todas elas. Pais crentes batizam todosos seus filhos, pois eles entendem que o batismo é um tipo de evangelho visível, que terá o mesmo fruto duplo entre os seus filhos que a pregação do evangelho tem, de acordo com o propósito do próprio Deus na predestinação. O batismo, como o evangelho, eles crêem, será usado por Deus para a salvação daqueles dos seus filhos que são eleitos, e para a condenação do restante.
Assim, o batismo infantil nos ensina que a salvação não depende de nós, mas da graça soberana de Deus, que concede salvação aos pecadores da mesma forma que eles receberam a condenação em Adão, isto é, sem o conhecimento deles.
Autor: Rev. Ronaldo Hanko
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Extraído do site: https://www.eleitosdedeus.org/batismo-infantil/batismo-infantil-graca-soberana-rev-ronald-hanko.html#ixzz1O6bteEU4
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Batismo Infantil

 

Batismo infantil

As crianças fazem parte da família de Deus. Deus firmou conosco uma aliança eterna, prometendo ser o nosso Deus e o Deus dos nossos filhos (Gn 17.1-10). O selo espiritual dessa aliança foi a circuncisão (Rm 4.16-18; Gl 3.8,9,14,16). A circuncisão era o rito de entrada no pacto. A criança era circuncidada ao oitavo dia e a partir daí participavam dos benefícios do pacto (Gn 17.10; Is 54.10,13; Jr 31.34). O pacto feito com Abraão, o pai da fé, não foi ab-rogado (Is 59.20,21; At 2.37-39). A promessa está vigente na nova dispensação (Rm 4.13-18 e Gl 3.13-18). Na nova dispensação os infantes não foram excluídos. O Novo Testamento confirma que as crianças de pais crentes era membros da igreja (Mt 19.14; Jo 21.15; At 2.39; I Co 7.14). Temos forte evidência de que os apóstolos batizaram crianças (At 10.48; 11.14; 16.15; 16.33; 18.8; I Co 1.16; I Co 7.14). Outrossim, os principais pais da igreja, como Justino, o mártir, Irineu, Orígenes, Agostinho e Tertuliano fizeram menção dessa prática apostólica. Os teólogos reformados e as principais confissões de fé da igreja reformada também defenderam a prática do batismo infantil, como a Confissão belga, O Catecismo de Heidelberg, os Cânones de Dort e a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster.

Aqueles que se opõem ao batismo infantil, levantam algumas objeções:
1. As crianças não podem exercer uma fé pessoal em Cristo como seu salvador e por isso não devem ser batizadas (Mc 16.16). Esse texto não está endereçado às crianças. Porque a dedução lógica, então, seria que a criança por não crer está condenada, enquanto o próprio Jesus disse que das tais é o Reino dos céus. O apóstolo Paulo disse também: quem não quer trabalhar, também não coma. Poderíamos nós aplicar esse texto a uma criança?

2. O batismo das crianças inconscientes é uma violação da sua liberdade de escolha pessoal. Não foi essa a visão de Josué quando disse: “Eu a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Nos pactos de Deus com o seu povo, os pais sempre foram legítimos representantes dos seus filhos (Gn 9.8,9; 17.7). Os pais escolhem vestuário, alimentação, escola. Não teria que decidir sobre a quem a criança deve adorar? O argumento teria que ser usado também para o caso da criança que era circuncidada ao oitavo dia.

3. Não há no NT nenhum mandamento expresso para se batizar criança. Não há necessidade, pois que não há nenhum que o proíbe. Então, o princípio não foi ab-rogado. Já que o batismo substituiu a circuncisão, o batismo infantil está absolutamente legitimado no NT.

4. O batismo não pode ser substituto da circuncisão, por que esta era só aplicada aos do sexo masculino. As mulheres no velho pacto era representadas pelos pais e pelos maridos. Entretanto, no NT Cristo conferiu novos direitos à mulher (Gl 3.28).

5. A circuncisão era apenas um distintivo de nacionalidade entre os judeus, sem significação religiosa. Esse não é o ensinamento das Escrituras como podemos testificar em Rm 4.10,11; Dt 10.16; 30.6.

6. Se o batismo é o sinal da recepção da criança na igreja, assim como os adultos, porque eles então não participam da Ceia? No rebanho há cordeirinhos e ovelhas. O adulto senta-se à mesa e come feijoada, a criança leite. Nem por isso, a criança deixa de ser membro da família. Uma criança não pode votar, nem por isso deixa de ser cidadã.

7. Quando se batiza uma criança não se pode ter certeza da sua regeneração, ela pode se desviar. O mesmo pode acontecer com os adultos. Batizamos pela ordenança do pacto (Pv 22.6).

8. Por que então, Jesus não foi batizado na infância e por que ele não batizou as crianças que vieram a ele? Primeiro, porque Jesus foi circuncidado ao oitavo dia (ato semelhante ao batismo infantil). Segundo, porque o batismo cristão ainda não havia sido instituído. Portanto, estava em vigência a circuncisão. O batismo cristão foi instituído depois da ressurreição de Cristo (Mt 28.19).

A prática do batismo infantil não é uma inovação católica, como querem os antipedobatistas, mas um ensino profundamente arraigado nas Escrituras do Velho e Novo Testamento.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

 

Batismo Infantil

 

“Batismo é um sacramento, de maneira a purificar com água no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, o que significa e sela nossa aliança com Cristo, e partilhando os benefícios do pacto da graça, e nossa declaração que verdadeiramente somos de Deus” (CM, P. 94). Batismo é o sinal do pacto da graça durante a era do Novo Testamento, como foi a circuncisão durante o Antigo Testamento (ver Col. 2:11-12).

Os Cristãos Reformados entendem que o batismo deve ser aplicado, então, a todos aqueles com quem Deus estabeleceu seu pacto de graça, mais claramente, com os crentes em Cristo e também com seus filhos. È importante enfatizar que não há um texto bíblico explícito que determine o batismo infantil. Se houvesse, todas as igrejas que crêem na Bíblia iriam então praticá-lo. Contudo, a vontade de Deus não é somente “expressamente descrita nas Escrituras”, mas também “por uma conseqüência boa e necessária, pode ser deduzida das Escrituras” (CFW, I:6). O argumento de defesa para o batismo infantil pode ser apresentado na forma de silogismo:

Premissa Maior
Todos participantes no pacto da graça devem receber o sinal de tal pacto.

Premissa Menor
As crianças, filhos dos crentes são também participantes do pacto da graça.

Conclusão
As crianças, filhos dos crentes devem também receber o sinal do pacto da graça. Se as duas premissas são verdadeiras, a conclusão é incontestável. E é isso o que a confissão descreve como “conseqüência boa e necessária” A única forma de evitarmos o batismo infantil dos filhos dos crentes é se negarmos uma dessas verdades. Poucos negariam a premissa maior, mas dispensacionalistas claramente negam a premissa menor. Eles afirmam que as crianças filhos de crentes nunca foram participantes do pacto da graça. Uma vez que, durante a era do Antigo Testamento, eles participavam da nação de Israel e recebiam o sinal de sua participação no pacto - a circuncisão. Mas, dizem eles (dispensacionalistas), que crianças não participam do pacto da graça, porque esse pacto existe somente a partir do Novo Testamento. Uma vez que não existe um texto que ordena o batismo infantil, então não se deve fazer. Entretanto, o pacto da graça existe durante as duas eras (AT e NT), e os filhos dos crentes eram obviamente participantes do pacto durante o Antigo Testamento. Deus determinou isso (ver Gen. 17:10). Agora, uma vez que Deus não alterou seu pacto (Salmo. 89:34), nós não nos surpreendemos que não haja um texto no Novo Testamento indicando que os filhos dos crentes que eram participantes do pacto, agora já não são mais. Ao contrário, Colossenses 2:11 e 12 traçam um paralelo especifico, entre batismo e circuncisão; aqueles que eram então circuncidados, que sejam agora batizados. E Atos 8:12 mostra que o novo sinal da aliança foi dada as mulheres assim como aos homens. O Batismo é um sacramento totalmente passivo, partindo de nosso ponto de vista. Isso não significa que em todos os aspectos da aplicação da salvação prometida no pacto da graça, o individuo batizado seja totalmente passivo. Eles (ou elas) são verdadeiramente ativos em seu processo de conversão e santificação. Ao invés disso, o que realmente significa é que o individuo batizado e não se auto-batiza. Os Pais não batizam seus filhos. Falando diretamente, nem mesmo o ministro (pastor, igreja...) os batiza, no sentido de efetuar algo. Nós não fazemos nada no batismo; ao invés disso, Deus faz algo. Ele, através do cumprimento de um mandamento pela igreja, dá uma identidade a crianças, jovens e velhos, de sua família do pacto, os alvos de sua graça e de todas suas maravilhosas bênçãos.

fonte: https://www.ipb.org.br/portal/igreja-reformada/107-batismo-infantil

 

Batismo Infantil e Graça Soberana

 

por

Rev. Ronald Hanko

E embora nossas crianças pequenas não entendam essas coisas, não podemos excluí-las do batismo, pois como elas são participantes da condenação em Adão sem o conhecimento delas, assim também elas recebem a graça em Cristo.

Essa passagem, extraída do documento Forma para a Administração do Batismo [Form for the Administration of Baptism], usado nas igrejas Reformados, resume muito bem o que desejamos mostrar aqui, isto é, que o batismo infantil é uma parte e uma parcela da doutrina da graça soberana, e que uma negação do batismo infantil é essencialmente uma negação da graça soberana, irresistível e eficaz.

O argumento da Forma para a Administração do Batismo está baseado na verdade de que os infantes podem e são salvos por Deus (Salmos 139:13; Jeremias 1:5; Lucas 1:15; Marcos 10:13-16). Se podem ser salvos, eles também podem receber o batismo como o sinal da salvação. Dizer que eles não podem ter o sinal, quando podem ter a salvação ao qual o sinal aponta é, no mínimo, inconsistente.

Um batista argumentará, contudo, que uma pessoa deve dar evidência de ter a salvação antes de ela poder receber o sinal. Ele insistirá, portanto, que a fé deve preceder o batismo com água. Assim, ele diz, a água do batismo deve ser administrada somente aos crentes. O fundamento do ensinamento batista é, portanto, a idéia de que a fé deve preceder o batismo com água.

Esse ensino é baseado numa interpretação incorreta de Marcos 16:15,16. Esses versículos, contudo, não dizem que a fé deve preceder o batismo. Nem alguma outra passagem da Escritura o diz. O argumento de que essa é a ordem da passagem não é um argumento de forma alguma. É verdade que a fé é mencionada antes do batismo em Marcos 16:15,16. Essa ordem é importante. Mas isso não prova que a ordem é uma ordem temporal, isto é, a fé primeiro, então o batismo. A passagemnão diz: 'Aquele que crer e então for batizado será salvo'. Os batistas assumem que a passagem diz 'então' quando ela não o diz. A ordem em Marcos 16:15,16 é simplesmente uma de prioridade, isto é, que a fé émais importante que o batismo, algo que todos crêem.

Seguindo a linha de raciocínio batista, alguém poderá da mesma forma provar facilmente, a partir de 2 Pedro 1:10, que o chamado vem antes da eleição, pois ele é mencionado primeiro. De fato, seguindo a linha de raciocínio batista, a ordem em Marcos 16:15,16 seria primeiro fé, entãobatismo com água, então salvação; uma ordem que nenhum batista poderia aceitar. Portanto, Marcos 16:15,16 prova que a fé, o batismo e a salvação estão todos mui relacionados uns com os outros.

O ponto principal da Forma para a Administração do Batismo, contudo, é que os infantes são salvos “sem o conhecimento deles”. Assim, aFormaconecta o batismo infantil com a graça soberana.

Que os infantes são salvos sem o conhecimento deles é auto-evidente. Mas isso significa que não há outra forma de um infante ser salvo, a não ser pela graça soberana. Ele não pode responder ao evangelho, exercer a fé salvadora, fazer qualquer decisão, ou quaisquer obras, e deve, portanto, ser salvo unicamente pela graça soberana de Deus. A salvação infantil, portanto, é uma poderosa demonstração da salvação pela graça somente.

E mais, a salvação dos infantes demonstra o que é verdade para todo aquele a quem Deus salva. Nós devemos nos tornar como crianças pequenas para entrarmos no reino dos céus, isto é, devemos ser salvos da mesma forma que uma criança pequena é salva, sem ter feito nada para ser salvo.

Muitos batistas crêem nisso. Sustentando as doutrinas da graça e crendo na soberania de Deus na salvação, eles insistem, como nós, que Deus sempre é o primeiro na obra da salvação. A fé, portanto, não é algo que precede a salvação, mas ela mesma é parte do dom da salvação (Efésios 2:8-10). Ela não é algo que produzimos para sermos salvos, mas algo que Deus nos dá ao nos salvar.

Todavia, os mesmos batistas que insistem que a fé não pode preceder a salvação, dizem que ela deve preceder o sinal da salvação. Quão inconsistente! O sinal não deveria corresponder à realidade? Se não é necessário ter fé antes de Deus começar a nos salvar, então o sinal deve ser assim também. O batismo infantil faz isso!

A verdade é, certamente, que ninguém é salvo porque ele primeiro creu no Evangelho. Ele é salvo através do crer, mas não após o crer. Isso faria a fé ser uma obra e seria uma negação da salvação pela graça somente. Quando cremos em Cristo é porque Deus já começou sua obra de salvação em nós. Todavia, até mesmo aqueles batistas que crêem na salvação pela graça dizem que o recebimento do sinal da salvação por uma pessoa depende de sua fé! Ele pode receber a salvação “sem o seu conhecimento”, isto é, antes de ser capaz de responder e enquanto ainda está morto no pecado, mas ele não pode receber o sinal dessa salvação da mesma forma [ou seja, sem conhecimento].

Não negamos, certamente, que algumas vezes o batismo com água venha após a fé. No caso de conversões de adultos é geralmente assim (mas mesmo então isso marca o fato de que eles entraram no reino como crianças pequenas). Estamos apenas dizendo que isso não é necessariamente assim. A própria idéia de que a pessoa deve crer antes de receber o sinal da salvação e antes de entrar na salvação é implicitamente arminiana — uma negação da salvação pela graça. Isso deveria ser claro para qualquer um que entenda as doutrinas da graça.

Isso é ainda mais claro quando entendemos que a água do batismo é somente o sinal do batismo. O batismo real é o lavar dos pecados pelo sangue de Jesus Cristo (Romanos 6:3, Colossenses 2:12, Tito 3:5). O batismo real não é algo que depende do nosso crer, e nem da nossa resposta, mas ele é “sem o nosso conhecimento”. De fato, ele já foi realizado principalmente na cruz, muito antes de nascermos (Romanos 5:8). Quão apropriado é que o sinal deva se igualar com a realidade nesse ponto.

Não somente isso, mas recebemos realmente o batismo verdadeiro, o lavar dos nossos pecados, tão logo nascemos de novo na família de Deus. Ao mesmo tempo somos ainda 'infantes' no entendimento e obediência (Hebreus 5:12-14). É tão estranho, então, que devamos receber o sinal do batismo no mesmo tempo do nosso primeiro nascimento e quando ainda somos infantes?

O batismo como o sinal da salvação deve refletir o caráter dessa salvação, especialmente seu caráter livre e gracioso. Ele faz isso de uma forma muito maravilhosa e bela quando os infantes são batizados. De fato, é nossa convicção que somente o ensino do batismo infantil se encaixa com as doutrinas da graça e com a verdade de que a salvação é pela graça somente sem as obras. Que belo retrato da salvação pela graça soberana quando um pequeno infante, nem mesmo ciente do que lhe está acontecendo, recebe o sinal da graça e da salvação de Deus através do sangue de Jesus! Assim como o infante recebe a salvação “sem o seu conhecimento”, assim ele também recebe o batismo como o sinal dessa salvação “sem o seu conhecimento”.

Tudo isso é a razão pela qual Marcos 10:13-16 é algumas vezes usado como uma prova para o batismo infantil, embora a passagem não mencione o batismo de forma alguma. As crianças que foram trazidas para Jesus eram infantes (a palavra grega mostra isso, assim como o fato de que elas foram 'trazidas'). E, sem nem mesmo a possibilidade de qualquer tipo de resposta de fé da parte deles, Jesus lhes concede a salvação; pois o que mais isso poderia significar, ser trazido até ele, ser recebido por ele, ser abençoado por ele, senão ser salvo por ele? O argumento, portanto, é que, visto que esses infantes receberam salvação dele, o sinal da mesma salvação não deve lhes ser negado. Como ele poderia ser negado?

A Confissão de Fé Belga usa esse mesmo argumento (Artigo 34): “Cristo, de fato, derramou seu sangue para lavar, igualmente, as crianças dos fiéis e os adultos. Por isso, elas devem receber o sinal e o sacramento da obra que Cristo fez por elas”.

Quando um infante é batizado, portanto, isso deve ser sobre algum outro fundamento que não a sua reposta de fé às promessas do Evangelho. Ele é incapaz de tal reposta. Ele deve, de fato, ser batizado simplesmente sobre o fundamento da promessa de Deus de ser o Deus do seu povo e dos filhos deles (Gênesis 17:7, Atos 2:39). Por causa dessa promessa de Deus, podemos esperar uma resposta de fé nele mais tarde na vida da criança, mas nem a salvação, nem o sinal dessa salvação, dependem da resposta dela.

Essa promessa não significa que todo infante batizado será salvo. Nem é a esperança vã da salvação de todos os seus filhos que faz os pais crentes batizarem os seus filhos. O fundamento para o batismo infantil é a PROMESSA de Deus, feita aos crentes, de que ele será o Deus deles e o Deus dos filhos deles (Gênesis 17:7, Atos 2:39). Pais crentes, portanto, esperam que Deus reúna seus eleitos dentre os seus filhos e batizam os seus filhos na esperança certa de que o Deus que prometeu também cumprirá.

Mas por que todas as nossas crianças devem ser batizadas, quando sabemos que nem todas serão salvas? Pela mesma razão de pregarmos o evangelho para todas elas. Pais crentes batizam todos os seus filhos, pois eles entendem que o batismo é um tipo de evangelho visível, que terá o mesmo fruto duplo entre os seus filhos que a pregação do evangelho tem, de acordo com o propósito do próprio Deus na predestinação. O batismo, como o evangelho, eles crêem, será usado por Deus para a salvação daqueles dos seus filhos que são eleitos, e para a condenação do restante.

Assim, o batismo infantil nos ensina que a salvação não depende de nós, mas da graça soberana de Deus, que concede salvação aos pecadores da mesma forma que eles receberam a condenação em Adão, isto é, sem o conhecimento deles.


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto

Fonte: www.monergismo.com

 

Batismo Infantil – Uma doutrina peculiar aos Presbiterianos

 

 


INTRODUÇÃO
Este assunto é muito polêmico, há muitos que têm preconceito com este assunto.Isso porque muitos de nós temos o pensamento de que o batismo de bêbes é uma prática da Igreja Católica Romana. Outros pensam que é uma prática bíblica. Mas o que diz a Bíblia. E o debate sobre este assunto gira em torno da seguinte pergunta: Será que existe no Novo Testamento um mandamento ou ordenança para batizar os Filhos dos crentes? Os contrários à prática do batismo infantil dizem: Já que no Novo Testamento não podemos achar uma ordenança clara para batizar crianças,então, não devemos batizá-las.Para eles isso encerra o assunto. Na verdade podemos dizer sobre o assunto mais do que se imagina. Há coisas que a igreja crê e que não está claramente mostrado na Bíblia: Por exemplo, podemos citar a doutrina da Trindade – a Bíblia nunca diz que Deus é três Pessoas distintas e co-eternas. Mas, nem por isso deixamos de crer na doutrina ali revelada. Qual é o problema com a doutrina? Podemos sugerir algumas respostas:

1) É um problema de Metodologia: Se nos aproximamos da Bíblia acreditando que a igreja é um fenômeno do Novo Testamento somente, jamais vamos entender o Batismo de Crianças; a Bíblia diz que a igreja sempre existiu em Atos 7.38[1] está escrito “a igreja que estava no deserto”.
2) É um problema de não considerar a unidade da Bíblia: O problema aumenta quando nós não consideramos a unidade entre o V.T e o N.T. Não se conhece que há uma unidade entre os dois testamentos. O Velho Testamento é Palavra de Deus tanto quando o Novo Testamento.
3) É um problema de desconhecimento da eclesiologia: Muitos não aceitam a doutrina do Batismo infantil porque desconhecem o que seja a igreja. Há muita falta de conhecimento sobre isso na igreja atual.
Diante disso, podemos agora considerar o nosso assunto com muita cautela. O que podemos dizer sobre o Batismo Infantil? O que diz o nosso Catecismo maior sobre isso? “A quem deve ser administrado o Batismo? O Batismo não deve ser administrado aos que estão fora da Igreja visível, e assim estranhos ao pacto da promessa, enquanto não professarem a sua fé em Cristo e a obediência a Ele, porém as crianças cujos pais, ou um só deles professarem a fé em Cristo e obediência a Ele,então, quanto a isto, dentro do pacto e devem ser batizadas”(Catecismo Maior, Questão 166)
I – ANALISANDO O ANTIGO TESTAMENTO
Por onde devemos começar o nosso estudo? A resposta é no Antigo Testamento. Nós presbiterianos podemos dizer que este ensino começa com Abraão. Você pode dizer que é um crente do Novo Testamento e que o Antigo Testamento tem nada haver com você.Mas quero dizer-lhe que cada mensagem e doutrina no N.T tem as suas raízes no V.T. Se desejarmos conhecer profundamente a doutrina do pecado, é necessário ir até as páginas do Gênesis. Se quisermos conhecer adequadamente a Cruz precisamos ir aos cinco primeiros livros do V.T. Da mesma forma dizemos que se você quer aprender sobre o Batismo infantil ouPedobatismo[2] é preciso começar com o Antigo Testamento.
Deus ao Criar o homem deu-lhe uma ordem de “crescer e multiplicar”(Gn.1.27-78) o propósito desta ordem é que Deus quer trazer ao mundo uma geração santa. Os filhos do primeiro casal devem ser santos. Vocês acham que Deus criou Adão e Eva para ficarem sozinhos? A resposta é Não! Este não é o propósito da família.
Em Gênesis 3 vemos o homem cair do estado em que foi criado, então , Deus vem ao homem vs.9 e pergunta: “onde estás?” é a graça de Deus vindo até o pecador.Antes da queda tínhamos a esperança de se ter filhos santos, mas agora temos uma geração de pecadores. Mas Deus não quer esses pecadores, decide fazer uma promessa de redenção Gn 3.15, Deus vem até a primeira família dizer que há esperança . Existe a esperança de que Ele ainda trata com gerações. Deus quer se relacionar com famílias, e isso, incluem os filhos de Adão e Eva.
Nos dias de Noé temos a mesma coisa.Deus não salva apenas uma pessoa, mas uma família conforme vemos Gênesis 6.9. A redenção vem em termos de família, em termos de gerações. Deus ao longo da História vem tratando com a família.
Alguns exemplos são pertinentes quando a isso: Abraão foi salvo por Deus. Em Romanos 4, Paulo explica que a Salvação de Abraão foi pela graça e pela fé.Gênesis 15.6; Romanos 4.9, então toda a doutrina nasce no Antigo Testamento.
No texto de Gênesis 17.7-14 o pacto é chamado de eterno. Deus escolhe o sinal da circuncisão para simbolizar a salvação. Deus dá um sinal que indica a salvação aos adultos como as crianças. Para alguém se tornar o seguidor de Javé era necessário ser circuncidado Êxodo 12.48. Todo crente do A.T deveria circuncidar o Filho, imagine-se no A.T Testamento e o que você faria? Certamente você circundaria o seu filho

II – O NOVO TESTAMENTO
O que o Novo Testamento tem a nos ensinar sobre este assunto? Os anti-pedobatistas dizem que para uma pessoa ser batizada é necessário crer. E citam Marcos 16.15-16. O ato de crer precede o de batizar, e assim, as crianças não podem crer, logo, não devem ser batizadas. Essa é uma conclusão dos anti-pedobatistas, todavia, vejamos o que diz o texto:
QUEM CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO – esta declaração é correta, mas dizer que isso invalida o batismo de bêbes é um absurdo, pois, os nossos oponentes não leram o resto do versículo que diz:
POREM, QUEM NÃO CRER ESTÁ CONDENADO – isto significa que para ser salva a criança precisa crer, e ela não crer, logo,ela está condenada.
Se o batismo é símbolo da fé, então como entender Romanos 4.11. A circuncisão é vista como o símbolo da fé que Abraão teve, e este símbolo foi aplicado aos bêbes do V.T, logo, a criança deve ser batizada. O batismo é o cumprimento da circuncisão.
Paulo no N.T diz que o “batismo” é a “circuncisão de Cristo” Colossenses 2.11-12. O apóstolo Pedro fala do batismo de Criança quando proclama sobre Cristo em Atos 2.38-39 – A palavra grega usada aqui é teknia (teknia) que significa “criancinhas” filhos pequeninos, crianças de peito.Ele diz isso porque sabe que Deus continua agindo com família ao longo da história redentiva do povo do pacto. E, assim entendemos porque Paulo diz que os filhos dos crentes na igreja são santos em 1 Corintios 7.14.
Há também o batismo de famílias inteiras registradas nas paginas do N.T Atos. 11.14,44-48; 16.14-15; Atos 16.31
III – A HISTORIA E O BATISTMO INFANTIL
Neste momento desejamos mostrar os indícios de que a história confirma o Batismo infantil. Este ponto é importante para mostrar que a igreja sempre praticou o pedobatismo.
IRINEU( do 1 século) - Escreveu sobre o batismo infantil dizendo que Cristo mandou a igreja batizar todos os que foram alvos do evangelho, e assim, as criancinhas deveriam ser batizadas, ele declara isso em seu livro “Contra as Heresias, Livro III, Capítulo 9”.
JUSTINO, O MARTIR – Confirma o testemunho de Irineu dizendo que ele está referindo-se ao batismo de Criancinhas, ele diz isso no seu livro “Apologia I”.,
TERTULIANO – Ele é um teólogo do 3 século, defendia que seria melhor aos homens serem batizados mais tarde, pois, entendia que o batismo perdoa os pecados, e assim diz que as criancinhas deveriam ser batizadas mais tarde. Pelo testemunho de Tertuliano percebemos que o batismo de Crianças era uma prática comum na história da Igreja
Lembremos que isso não é do período da Igreja Católica Romana, mas é muito antes.
ORIGENES – Escreve dizendo que a “Igreja tinha dos apóstolos a tradição(ordem) para administrar o batismo as criancinhas”.
As tradições não devem ser abandonadas, especialmente, aquelas advindas dos apóstolos 2 Tess. 2.15;3.6
O CONCILIO DE CATARGO – Esse concílio responde a uma carta de Fido sobre que tempo deve-se esperar para batizar uma criancinha, o concílio com 66 bispos, decidiram unanimente que a Criança poderia ser batizada antes do oitavo dia de nascido.
PELÁGIO – No ano 350 escreveu o seguinte:”Nunca tive conhecimento de alguém, nem mesmo o mais ímpio herege, que negasse o batismo às criancinhas”.
AGOSTINHO – Conhecido como o doutor da graça escreveu defendendo o Batismo infantil como sendo a fonte de redenção dos pequeninos.
Conclusão
O Batismo infantil é uma prática Bíblica e histórica da Igreja e precisamos resgatá-la em nosso meio, pois, ela nos garante a certeza de que a criança faz parta da igreja de Deus como povo do pacto do Senhor.
BIBLIOGRAFIA:
1) Estudos Bíblicos sobre o Batismo de Crianças – Philippe Landes – Casa Editora Presbiteriana, S.D.
2) Confissão de Fé e Catecismo Maior da Igreja Presbiteriana do Brasil - Casa Editora Presbiteriana, 1980.
3) Batismo Infantil – O que os Pais deveriam saber acerca deste sacramento – Editora Os Puritanos, 2000.
4) Batismo – O Sinal do Pacto, Rev.Onezio Figueiredo, Sínodo de São Paulo, Presbitério de Casa Verde – IPB, 1993.
5) Revistas Os Puritanos – Vamos a Casa do Senhor & A família do Pacto – Artigo: Batismo Infantil, Kenneth Wieske,2005 & 2006.

[1] O termo grego ekklhsia(ekklesía) significa igreja, Congregação dos chamados para fora do mundo e consagrados para Deus.
[2] A expressão grega “pedobatismoV” significa batismo de bêbes recém-nascidos.

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